Imagem mostra formação de super tempestade no hemisfério norte de Saturno. Foto: NASA/JPL-Caltech/Instituto de Ciência Espacial
O fenómeno gigantesco irrompeu em Dezembro de 2010 no planeta, afirma a agência espacial. Tempestades deste género costumam aparecer no hemisfério norte de Saturno a cada 30 anos, em média.
A análise dos cientistas, junto com medições próximas ao infravermelho feitas pela sonda espacial Cassini, são a primeira deteccção já realizada de de gelo formado a partir de água em Saturno. A água, afirma a Nasa, se origina das profundezas da atmosfera do planeta.
"A nova descoberta da Cassini mostra que Saturno pode 'desenterrar' materiais a mais de 160 km [no fundo da atmosfera]", afirmou Kevin Baines, um dos autores do estudo e cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em entrevista à instituição.
"Isso demonstra de maneira muito realista que Saturno, apesar de parecer um planeta 'pacato', pode ser tão tão ou mais explosivo que Júpiter, conhecido pelas tempestades", reforçou Baines.
A pesquisa descobriu que as partículas que formam as nuvens no topo da tempestade são compostas de três substâncias: gelo de água, gelo de amónia e uma terceira substância que possivelmente é hidrosuslfeto de amónia.
Fonte: G1
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