Versão de testes da Orion é apresentada pela NASA no Centro Espacial John F. Kennedy. Foto: NASA / Divulgação
Chamado de Orion, o novo veículo será capaz de transportar astronautas até a órbita da Terra, à Lua, as asteróides e, eventualmente, até Marte.
Apesar de ter um formato semelhante ao das cápsulas da missão Apollo, a nova espaçonave é uma máquina completamente redesenhada. Diferente dos veículos desenvolvidos anteriormente, a Orion - cujo primeiro voo está previsto para 2017 - pode ser reaproveitada. Ela consiste em três sessões básicas: um módulo para a tripulação, um módulo de serviço e um sistema para abortar o lançamento. Um poderoso novo foguete será responsável por levar a Orion para o espaço.
É o módulo destinado aos astronautas, em particular, que poderá ser reciclado para utilização em várias viagens espaciais. Tornar uma nave reutilizável não é uma tarefa fácil: desde a chegada do homem à Lua na missão Apollo 11, a maior parte dos veículos espaciais tripulados conseguiu retornar com segurança à Terra ao pousar no oceano. Ainda que sejam mais fáceis, do ponto de vista da engenharia - já que a cápsula em queda não precisa desacelerar tanto para um impacto na água e dispositivos de amortecimento são dispensáveis -, esse tipo de aterragem também é mais caro, uma vez que a água salgada costuma destruir a parte electrónica da nave.
Com essa inovação, a espaço-nave Orion terá um custo de operação menor a longo prazo.
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