O Sol teve na segunda-feira sua mais forte erupção em 2013 e a terceira
de grandes dimensões em 24 horas, segundo astrônomos. A explosões
ocorreram no lado do Sol que não está de frente para a Terra, o que
protege o planeta, já que as partículas liberadas pelo Sol não devem
atingir a nosso planeta.
Quando direcionadas à Terra, as partículas liberadas pelo Sol nesses
eventos podem afetar sistemas de comunicação, redes de transmissão de
energia e gerar intensas auroras no céu.
As erupções colocaram em alerta cientistas responsáveis por duas
estruturas artificiais que orbitam a terra, entre elas o telescópio
espacial Spitzer, que poderiam ser afetadas.
Carrington
As explosões solares podem ainda enviar bilhões de toneladas de
partículas para o espaço. Neste casos, quando erupções muito fortes
atingem a Terra, a matéria carregada pode até explodir transformadores.
Em entre os dias 1º e 2 de setembro 1859 ocorreu o chamado Evento de
Carrington, que gerou curto-circuitos em fios de telégrafo - dando
início a incêndios na América do Norte e Europa.
O fenômeno também fez surgirem auroras boreais em locais incomuns para este fenômeno, como Cuba e Havaí.
A partir de agora os cientistas esperam um aumento em fenômenos como
este pois o ciclo normal de atividades do Sol, de 11 anos, está se
aproximando de seu auge.
Acredita-se que nos próximos dias o local onde ocorreram as três
recentes explosões passe a ficar de frente para a Terra, o que coloca o
planeta em risco de ser afetado caso mais destes eventos ocorram.
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